sábado, 13 de junho de 2009

Cartão de crédito, um mal necessário!

Os cartões de crédito podem ser ótimos instrumentos de auxílio ao viajante, e sabendo usar o dia da fatura a seu favor, você pode até viajar sem dinheiro nenhum e ainda fazer uma boa grana na volta, desde que você fique no máximo 20 dias viajando e saiba o que comprar, onde, e pra quem vender aqui, em curto espaço de tempo.
É um recurso muito usado pelos muambeiros de eletronicos que vão para Miami ou muambeiras de roupas que fazem as compras em NY.
A tática é a seguinte, se a sua fatura tem vencimento dia 20, por exemplo, você deve comprar sua passagem dia 17 (porque essa cobrança só virá na fatura do próximo mês) e voar o mais rápido possível para seu destino de compras. Há ofertas frequentes de pacotes de 5 dias com tudo incluído (hotel, refeições, translado aeroporto hotel, e as vezes até alguma diversão, como entrada pra parques ou shows) para cidades como Orlando e Miami na Flórida, e NY. Nesses 5 dias você pode conhecer a cidade e fazer suas compras tranquilamente e voltar ao Brasil com tempo de sobra pra vender tudo e pagar a conta do cartão quando vier a fatura. E você ainda pode pagar em 10 X sem juros, geralmente. É claro que é bom você levar pelo menos uns U$ 100,00 pra pagar o transporte na cidade visitada e um lanchinho pós compras (dá uma fome!!!).
Eu já fui ao Peru no pré inverno fazer compras de artigos de lã (a famosa firminha de inverno, pra vender artigos para o frio rigoroso aqui do sul), fiquei lá por 15 dias fazendo turismo, compras e surfando, e voltei pro Brasil a tempo de vender o suficiente pra pagar as contas do cartão a medida que iam chegando.
Então, se tiver oportunidade de fazer um cartão de crédito, de preferência DINERS (porque o sistema de pontuação te permite juntar milhas utilizáveis em qualquer programa de milhagem), faça. Os cartões de crédito tem um custo de anuidade por volta de R$120,00 a R4 150,00 (pagável em 3 X), mas esse custo é compensado pelas vantagens, se você souber usá-lo e não ficar refém do crédito rotativo (uma verdadeira extorsão, pior que agiotagem!).

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