quarta-feira, 2 de junho de 2010

Diogo, Bahia.








































Diogo é uma ótima surpresa escondida poucos kms ao sul do sofisticado condomínio Costa do Sauípe, ao norte de Salvador.
A sinalização precária e o acesso ruim, tornam encontrar o lugar uma verdadeira aventura! Mas vale a pena!

A parte alta do povoado, onde o acesso de carro é menos precário, abriga um conjunto de casas simples de pescadores, funcionários que trabalham no Costa do Sauípe e artesãos que confeccionam artigos (principalmente bolsas e cestos de palha) para vender para hospedes do condomínio e turistas que visitam o povoado .

Há poucas e pequenas pousadas espalhadas pelo caminho e moradores disponibilizam quartos para alugar e locais para quem quer acampar. As diárias nas pousadas ficam em torno de R$ 80,00 o casal, com café da manhã. A pousada Roana (foto) é uma boa opção, com instalações simples, mas bem confortáveis.
Os quartos de aluguel e vagas para barraca, oferecidos pelos moradores locais, tem o preço acertado na hora, e depende da quantidade de dias e da lábia de cada um.

Se precisar ou quiser um bom guia, procure por "Furança", o cara é uma figura, gente fina, cheio de histórias boas e conhece tudo da região!!!! É só dar uma graninha depois pra ele ficar feliz (R$ 10,00 a 20,00 já tá bom!!!!) Ele também tem quartos pra alugar e está fazendo um camping. O sobrinho dele tem uma escolinha de surf.

Não há praticamente nada para se fazer no povoado durante a noite, pois não há restaurantes e bares "decentes", só botecos pra nativos beberem uma cana e contarem "causos".
A dica é passar o dia na praia e conhecer as belezas naturais do lugar e depois voltar para Imbassaí ou Praia do Forte pra dormir.

O povoado fica na região de falésias e dunas que antecedem a linha da praia e é cercada de muita vegetação nativa, coqueirais e lagoas.
A areia das dunas é branquinha, e a paisagem é de cartão postal!

Na manhã normalmente o vento é calmo e o mar fica melhor para mergulhar, principalmente se a maré seca for de manhã e o mar estiver com poucas ondas.
Quando o mar sobe, quebram boas ondas, principalmente próximo as pedras.
A onda é tipo Beach Break, e é melhor sem vento (pela manhã)! Quando o vento bate no fim da manhã, as ondas ficam irregulares e o mar passa a ter corrente e água turva.

Os surfista locais são poucos (a maioria crianças!) e muito amistosos! Loucos para conhecer outros surfistas, pranchas e equipamentos.

Como esses surfistas são de família humilde e o equipamento deles é precário, eu aconselho você amigo surfista gente fina, a levar umas bermudas, camisetas e equipamentos que não usa mais, para doar para os locais. Eles ficarão muito felizes, se sentindo prestigiados e você ganhará amigos!

O povo local é muito gente boa e tranquilo, como na maior parte da costa nordestina, e o ambiente é ideal pra exercitar a preguiça e provar as delícias da culinária local, baseada nos frutos do mar, sempre fresquinhos!

O preço é uma pechincha, principalmente se comparando ao praticado nos restaurantes do Costa do Sauípe. Por isso é muito comum você encontrar turistas do condomínio (com suas pulserinhas características) se esbaldando nos restaurantes da orla de Diogo. Ainda bem! Assim eles socializam mais o dinheirinho gasto no turismo!

A caminhada pela praia, de Diogo até o Costa do Sauípe, é de aproximadamente 3 Km e leva meia hora, andando preguiçosamente.
Se você estiver passando por perto de Diogo ou quiser conhecer o Costa do Sauípe sem pagar R$ 50,00 por cabeça só para visitá-lo (caso não seja hóspede), vá conhecer Diogo. Vale o sacrifício, a caminhada pelas dunas e os buracos da estrada!

Perigo nos brinquedos chineses.


Fora a já conhecida má qualidade dos brinquedos chineses, eles também trazem um malefício extra que muitas vezes passa desapercebido pelo controle de pais desavisados.
É o problema da tinta empregada nos brinquedos.
A tinta que os chineses usam não tem controle algum quanto ao seu conteúdo e muitas vezes contém produtos químicos extremamente danosos a saúde, principalmente das crianças, cujo organismo não está preparado para aceitar cargas tão elevadas de toxidade. Análises químicas já mostraram que essas tintas contem alta concentração de chumbo e solventes com propriedades cancerígenas, que podem levar a formação de câncer na boca e no trato digestivo das crianças. Ainda mais porque costumam descolar com facilidade do brinquedos quando esses são mastigados com frequência!

Então, vocês que são pais, tios, avós, ou tem conhecidos que tem o hábito de presentear as crianças com brinquedos de origem duvidosa, alertem estas pessoas para os danos que podem estar causando as suas crianças, principalmente aquelas que ainda estão na fase oral (quando percebem o mundo botando tudo na boca).

Prefira os brinquedos com selo de qualidade do INMETRO, ou brinquedos sem pintura, mas de boa procedência, porque fora a tinta empregada, o material plástico com que são feitos os brinquedos também podem conter materiais com alta toxidade.

Lembre-se, crianças não precisam de quantidade de brinquedos, precisam de brinquedos de qualidade e muita atenção e carinho!