sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A epidemia de alergias.

Nesses tempos modernos, onde somos cercados por artificialidades por toda parte, é até difícil identificar possíveis causadores de alergias.
Na minha infância, e não faz tanto tempo assim, era raro encontrar alguma criança com Dermatite, e atualmente é muito comum, com uma constância que vai aumentando com o passar do tempo.
Mas parece que o aumento expressivo nos casos de alergias, principalmente Dermatite Atópica, sobretudo em crianças, está relacionado com a ingestão de substâncias artificiais incorporadas aos alimentos, como corantes, conservantes, saborizantes, acidulantes, e vários outros desses algumacoisantes, e inclusive, alergia ao material que reveste a parede interna de muitas embalagens.
O fato da gestante abolir alimentos com esses ingredientes em sua dieta durante a gestação, não impede que a criança desenvolva alergia a estes produtos, e pode até colaborar para o aparecimento do processo alergênico na criança.
É claro que não podemos generalizar, nem descartar fatores genéticos nem outros fatores ambientais no processo que desencadeia a Dermatite Atópica e outros tipos de alergia.
Como já foi falado, o mundo hoje está envolto por uma aura de poluição, e uma das coisas mais difíceis é descobrir exatamente a(s) substância(s) causadora(s) da alergia, num processo de investigação médica que pode levar anos.
O tratamento geralmente é caro, requer paciência e jogo de cintura para convencer a criança a não comer guloseimas, refrigerantes e demais quitutes impregnados de substâncias proibidas na dieta deles.
Os tratamentos com mais eficácia é a Himunoterapia Ativada, onde o organismo e seu sistema himunológico são levados a "se acostumar" com a presença da substância nociva.
De qualquer maneira, toda essa gama de alergias que estão aflorando em nossa sociedade moderna estão fazendo com que as pessoas passem a prestar mais atenção no que estão consumindo, lendo mais atentamente os rótulos dos alimentos industrializados e dando mais importância e valor aos alimentos orgânicos e naturais.
Então talves estejamos sendo forçados a nos tornar mais "naturebas", por pressão da sociedade industrializada que criamos sem medir as consequências, num processo parecido com o que estamos assistindo com os fenômenos meteorológicos extremos e mudanças climáticas que estão nos levando a repensar a relação que temos com a natureza.
No cerne desses problemas está nossa visão imediatista e inconsequente, ou seja, estamos passando pela adolescência de nossa sociedade. Tomara que vivamos para chegar a maturidade!

A importância das árvores em nosso dia a dia.



























A importância das árvores no equilíbrio dinâmico de nosso planeta você já deve saber desde criancinha, ou pelo menos deveria!

Servem como abrigo e fonte de alimento pra muitos animais, são barreiras para o vento (grandes extensões de florestas podem inclusive diminuir a velocidade dos ventos!), mantém o lençol freático próximo da superfície, diminuem os efeitos da insolação refrescando o ambiente circundante, são fundamentais no ciclo da água, e por aí a fora.

Quanto mais velha a árvore, mais importante ecologicamente, porque ela passa a ser praticamente um mini ecossistema ao longo dos anos, com o desenvolvimento de organismos vegetais e animais associados a ela, numa relação que vai se intensificando ao longo do tempo.

Espécies frutíferas nativas são ainda mais importantes por serem, alem de abrigo, fontes de alimento para espécies animais também nativas, muitas vezes com uma relação muito estreita ou fundamental para o desenvolvimento destes animais.

Então, preservar as espécies frutíferas nativas é importantíssimo pra fauna local, permitindo que essa fauna não precise se deslocar para áreas mais preservadas ou sejam extintas.

Plantas nativas do gênero Ficus (as famosas Figueiras), geralmente alcançam grande porte e são tão importantes ecologicamente que deveriam ser protegidas por lei e tratadas como monumentos naturais. São as espécies vegetais nativas com maior interação com outras espécies vegetais e animais. Como seus frutos (pequenos figos) são alimento para uma ampla variedade de pássaros, esses acabam despejando sobre a Figueira sementes de outras plantas que servem de alimento para estas aves. Essas sementes muitas vezes se desenvolvem nas reentrâncias dos troncos ramificados da Figueira, criando um flora epífita (desenvolvida sobre outra planta) variada, que atrai outras espécies animais, atrás de abrigo e alimento. Essa interação inter específica vai ficando mais complexa ao longo do tempo, tornando a Figueira um verdadeiro mini ecossistema e um dispersor para áreas circundantes de sementes de várias espécies vegetais importantes para a dieta das aves nativas.

Espécies de porte arbustivo como as Pitangueiras se desenvolvem bem em qualquer cantinho, inclusive dentro de vazos grandes. Espécies de porte arbóreo, crescimento lento e frutos pequenos, como Jabuticabeiras, Araçás, Ingazeiros e Guabirobeiras ficam bem em jardins mais amplos.

Há variedades de Maracujazeiros e amoreiras nativas, que por serem plantas trepadeiras, ficam muito bem em cercas e caramanchões e também podem ser plantadas em vazos ou floreiras.

Por favor, antes de cortar fora uma árvore nativa, pense bem! Se ela for frutífera então, melhor não cortar, a não ser que apresente perigo para pessoas ou patrimônios.

Atitudes diárias que diminuem seu impacto no Meio Ambiente.










Há pequenas atitudes que podem diminuir significativamente seu impacto sobre o meio ambiente, e ajudam a mudar nosso padrão de consumo de energia e recursos naturais.
Em vez de acender a luz, abra a janela ou as cortinas, em todos os locais onde for possível utilizar a luz natural!
Use utensílios feitos de material natural, que não liberam nenhuma substância nociva em sua decomposição, como madeira (certificada ou de reflorestamento), palha, bambu, juncus, cerâmica e vidro.
Se for construir, não faça terraplanagem do terreno, opte pelo aproveitamento do relevo e vegetação naturais.
Na arquitetura de sua casa, aproveite ao máximo os recursos naturais disponíveis, como iluminação natural, circulação dos ventos, água da chuva, etc...

Para percorrer pequenas distâncias, vá a pé (ou de bike se não for perigoso). É até mais saudável!

Reserve um espaço de sua casa, apartamento, quintal, varanda ou pátio do condomínio para o plantio de frutíferas e temperos. Você vai se surpreender com a safra, além disso, mexer com a terra ser um ótimo relaxante! Há várias técnicas e espécies de plantas próprias para cultivo em ambientes pequenos.

Evite impermeabilizar o solo com concreto, prefira grama, pedrisco ou lajotas.

Minimize seu consumo e maximize o reuso.