É triste como a gente tem que se deslocar cada vez pra mais longe pra tentar ficar livre da influência nefasta do homem sobre o meio ambiente.
Mesmo em redutos isolados como ilhas oceânicas e praias desertar que se tem acesso só de barco ou caminhando por longas trilhas, a gente vê cada vez mais e com mais frequência, o rastro imundo da presença do homem sujando o mundo em que vive.
As praias estão se tornando verdadeiros lixões, onde vão parar todos os tipos de detritos humanos, levados pelos rios pra dentro dos oceanos.
Nas praias das zonas urbanas, as pessoas já se acostumaram a nadar numa água contaminada pelos seus próprios dejetos, fazendo de conta que não sabem de nada, por pura comodidade e hipocrisia.
É o mesmo tipo de comportamento que faz com que um energúmeno qualquer, jogue lixo pela janela do carro ou ônibus, ou em terrenos baldios, e depois saia reclamando da sujeira da cidade ou dos bueiros entupidos nas enchentes.
Eu sei! É pura falta de educação e de formação moral, pela falta de um modelo correto de comportamento dentro de casa. Pais mal educados geralmente tem filhos também mal educados!O modelo a gente trás de casa.
Mas não custa reforçar o apelo, para que você amigo leitor desse Blog, sempre que tiver oportunidade, dê o exemplo.
Se estiver caminhando em uma trilha no mato, percorrendo uma praia, ou nadando, e se deparar com algum tipo de lixo industrializado, recolha ele e dê a destinação correta, de preferência para reciclagem.
O lixo orgânico, embora também não seja bonito, é decomposto pelo ambiente e devolve os nutrientes para a a natureza, então pode ser deixado no local (se for pequena quantidade), ou enterrado.
O mundo cada vez mais precisa desse tipo de ação e muitas pessoas precisam ser defrontadas com esse exemplo de comportamento que não tiveram em casa, para que sejam educadas e transformem sua conduta. Não vão ser todas que serão mudadas, mas algumas serão tocadas pela consciência e talves passem a pensar com mais cuidado na hora de se livrar do lixo.
Os mais conscientes tem o dever moral de conscientizar os ignorantes, na prática das ações e de forma didática, não para criar constrangimento, mas para despertar a consciência.
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