sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Mantendo o que resta do planeta.

























É triste perceber, que embora Florianópolis ainda seja considerada um paraíso verde e preservado, e com uma das melhores qualidade de vida do Brasil, a cidade é hoje apenas uma caricatura disforme daquele paraíso do início do século XX. Hoje somos banhados por águas cada vez mais poluídas e a cor da água das baías é marrom. Os morros das áreas mais centrais, quando não cobertos por favelas, tem uma vegetação rala que é cada vez mais deteriorada por queimadas constantes. A especulação imobiliária que acompanhou o crescimento da cidade provocou a rápida deformação do relevo, com a implantação de vários aterros, solapamento de morros e colinas, desaparecimento ou retificação de rios e córregos, ruas e avenidas congestionadas, lixo sendo jogados sorrateiramente em logradouros nas margens de vias públicas e outras modificações constantes na paisagem, com consequências nefastas pro meio ambiente e danos irreparáveis para as belezas naturais.
O que foi feito e destruído, em muitos casos, não pode ser mais reparado!
Mas podemos colaborar pra evitar a deterioração crescente do ambiente em que vivemos, com medidas simples, que exigem apenas um pouco de boa vontade para mudar hábitos nefastos adquiridos para nossa comodidade.
Recicle o lixo todo, se policiando pra não jogar nada reciclável fora, até o ponto de sentir muita culpa quando cometer esse deslize.
Reutilize artigos que seriam jogados fora, reformando móveis, eletrônicos e demais objetos que seriam descartados. O consumo desenfreado é um dos principais vilões da destruição do meio natural. Não compre o que você não precisa realmente.
Plante o máximo de árvores que conseguir, principalmente frutíferas, nativas (de preferência) e exóticas, fundamentais para a sobrevivencia de uma fauna nativa cada vez mais pressionada pela falta de alimento. Se plantar em área pública, você pode até ajudar um pobre esfomeado.
Não tenha o péssimo hábito de tornar o solo impermeável e estéril cobrindo ele com concreto. Cortar grama é uma atividade saudável! Mas se você não gosta, pague uns trocados para seu filho, sobrinho ou jardineiro fazer (Democratize seu dinheirinho! A pão-durice faz mal para o espírito!).
Ao comprar um terreno, não sai desmatando tudo de forma desenfreada. Defina onde vai botar a casa e mantenha o máximo de vegetação e demais elementos naturais que puder.
É interessante perceber que muitas pessoas viajam para paraísos naturais em busca daquilo que não tem mais onde vivem, mas foram eles mesmos que colaboraram muito para destruir o ambiente onde moram.
Então policie seus atos cotidianos e imagine o que você está fazendo e o impacto que seus atos provocam no ambiente que o cerca. Talves você seja muito culpado pela destruição ambiental que você está observando e criticando.
Por favor, colabore antes que seja muito tarde. Ou você terá que gastar cada vez mais, para ir cada vez mais longe, ver ou mostrar para seus filhos, belezas naturais intocadas, antes que elas também desapareçam.

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